Protegendo memórias em um mundo conectado: saiba como manter a privacidade ao compartilhar a fotografia escolar.

A sociedade está cada vez mais digital, e isso inclui o segmento de fotografia escolar. Hoje, as versões digitais dessas recordações são cada vez mais populares. Porém, assim como aumentam as quantidades de fotos escolares, sobem os riscos de compartilhar essas memórias.

A facilidade introduzida pelas tecnologias em nossas vidas trouxe também novas formas de usar indevidamente as fotos escolares. Em mãos erradas, tornam-se conteúdos valiosos para fins ilícitos, como em perfis falsos ou até mesmo para explorar vulnerabilidades das crianças e das famílias. Isso sem contar que fotos escolares compartilhadas com pessoas erradas expõem crianças a situações de bullying, pois há o risco de publicações sem contexto que possam ser ridicularizadas.

Então, como segurança é nossa prioridade, vamos compartilhar tudo o que você precisa saber para manter suas lembranças protegida de pessoas mal-intencionadas. Aprenda a compartilhar momentos especiais de forma segura e responsável com a School Picture!

 

 

3 dicas essenciais de segurança digital para os pais

Aqui no Blog da School Picture, já falamos sobre a importância dos responsáveis na proteção das fotos digitais de crianças e adolescentes. Afinal, todos nós estamos expostos a muitos riscos quando acessamos soluções on-line. E muitas crianças e adolescentes, apesar de dominarem o uso dos equipamentos como ninguém, ainda não têm maturidade para distinguir esses perigos dos ambientes virtuais. Vamos relembrar essas dicas?

1. Mantenha-se informado

Fique por dentro das notícias sobre riscos e crimes que estão acontecendo no mundo virtual, pois este segmento é bastante rápido e novas estratégias surgem a todo momento. Mantenha-se também informado sobre o que as crianças acessam na internet. Saiba quais os jogos preferidos, quais os canais do YouTube mais acessam, com quem conversam nas plataformas, para que não compartilhem fotos escolares e outros conteúdos com desconhecidos.

2. Imponha limites

As regras sobre o uso dos dispositivos eletrônicos em casa e fora devem ser claras entre todos. Defina horários, dias e até mesmo o ambiente em que vão realizar esse acesso, como o quarto ou sala, por exemplo. Caso essas regras gerem conflitos, mantenha um diálogo aberto e transparente. Saiba ouvir e também explicar as razões por trás de cada orientação.

3. Ferramentas de controle

Utilize as tecnologias de controle parental a seu favor. Muitos dispositivos e plataformas de redes sociais já oferecem esse método de segurança digital. Mas outras ferramentas podem completar a boa experiência de uso neste sentido.

 

 

Cuidado com o sharenting!

Você sabe o que é sharenting? Esse termo em inglês define hoje pais que compartilham muitas fotos e vídeos dos filhos na internet. É uma união das palavras “share”, que significa compartilhar, e “parenting”, que é paternidade.

Em entrevista ao veículo DW, o especialista Fábio Diniz, presidente do Instituto Nacional de Combate ao Cibercrime (INCC), destacou que essas publicações expõe as famílias a diversos riscos, como a manipulação de imagens que posteriormente são vendidas por cibercriminosos. E hoje, com tecnologias como a inteligência artificial e deepfakes, ficou muito mais fácil criar conteúdos muito semelhantes à realidade.

Ele enfatiza que uma simples foto pode expor muitas informações sobre a rotina da criança ou jovem, desde hábitos da família, até os locais que frequentam e, no caso das fotos escolares, onde estudam.

A especialista em segurança Ana Paula Canto de Lima, presidente da Comissão de Privacidade e Proteção de Dados (CPPD) da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE), também apresentou ao portal Olhar Digital algumas orientações para proteger as fotos escolares.

Além do compartilhamento, ela atenta ao hábito de realizar check-in nas redes sociais quando se está em um ambiente, como na escola. Outro conselho é manter o perfil privado, e não clicar em links suspeitos. Para completar, uma dica óbvia, mas que merece ser reforçada: não compartilhar senhas e outros conteúdos com usuários desconhecidos.

 

 

Fotografia escolar e LGPD

Conforme explicamos aqui no Blog da School Picture, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais) visa proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, bem como a livre formação da personalidade de cada indivíduo, conforme orientado pelo Governo Federal.

Logo, a LGPD também deve ser priorizada na fotografia escolar. De acordo com o portal Implementando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), a legislação considera as imagens das pessoas como dados pessoais sensíveis. Isso porque este registro se trata de um dado biométrico. Sendo assim, o titular, no caso a pessoa fotografada, deve autorizar o uso da sua imagem para que esta seja replicada ou utilizada de alguma forma específica.

Mais a LGPD na fotografia escolar vai muito além de somente uma autorização de uso de imagem. É importante que fornecedores e as escolas armazenem as imagens em plataformas seguras. Isso evita o risco de vazamentos se essas fotos caírem em mãos de cibercriminosos, por exemplo.

E a segurança desse armazenamento também pode ser praticada pelos responsáveis e estudantes. Para isso, salve as fotos escolares em ambientes virtuais com senha, ou cujos links só possam ser acessados por pessoas autorizadas, por exemplo. E, se optar pelo uso de senhas, crie códigos seguros. Evite utilizar a data de aniversário ou números de documentos como CPF ou RG. Desenvolva uma senha que tenha caracteres maiúsculos e minúsculos, caracteres especiais e números.

E então, você já conhecia essas dicas? Não deixe de compartilhar as orientações com mais pessoas, para expandir essa rede de segurança. Aqui na School Picture isso é nossa prioridade! Saiba mais sobre nosso trabalho: www.schoolpicture.com.br.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *