Entre a lente e a privacidade: navegando pela ética na fotografia escolar
Entenda mais sobre como proteger a imagem da escola e das pessoas retratadas em conteúdos audiovisuais do ambiente de educação.
A fotografia escolar é uma importante aliada da formação da identidade do estudante. Ela também impacta na imagem da escola junto a comunidade educacional. Mas para conquistar grandes feitos, ela deve ser realizada com muita ética. Também deve atender à todas as orientações que garantam a privacidade das pessoas e instituições retratadas.
Na School Picture, temos muita experiência em realizar um trabalho ético e que garanta a privacidade das pessoas na fotografia escolar. Então, hoje vamos compartilhar aqui no Blog um pouco dessa experiência, que assegura a imagem da escola, estudantes, familiares e dos profissionais da educação.
Afinal, por trás de cada fotografia escolar, podem estar riscos que nem sempre são revelados com tanta clareza. E prezar pela segurança é uma prioridade no trabalho da School Picture e deve estar presente em todos os momentos.
Logo, pensar em detalhes que refletem na privacidade ao captar imagens e vídeos é fundamental. Isso garante que os momentos vividos na escola sejam eternizados da forma mais ética possível. Siga com a leitura para entender mais sobre isso!
LGPD e a fotografia escolar
Para começar a nossa conversa, precisamos entender a relação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a fotografia escolar. Como diz a lei, ela “dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”.
Logo, a LGPD também é valida para garantir a segurança e os direitos das informações transmitidas pela fotografia escolar. Isso considera tanto a sua versão física, quanto a digital. Isso porque, como já explicamos aqui no Blog da School Picture, esta é a lei que pune casos em que a imagem captada viole a intimidade, honra ou imagem de uma pessoa, bem como os direitos humanos, a dignidade e o exercício da cidadania.
A importância de documentar a autorização de uso de imagem
Então, toda pessoa fotografada, incluindo no ambiente escolar, deve autorizar o uso da sua imagem para que esta seja replicada ou utilizada de alguma forma específica. Porque, como diz a máxima, “uma imagem diz mais que mil palavras”, ou seja, por meio de um vídeo ou fotografia escolar, é possível identificar muitas informações sobre a vida e comportamento de uma pessoa.
Quer um exemplo? O uniforme usado por um estudante já revela o local em que estuda. Já uma imagem em frente ao seu carro permite que pessoas identifiquem a placa do veículo. E esse dado, quando consultado na internet, pode trazer outras informações sensíveis sobre o automóvel.
Sendo assim, para resguardar a segurança de quem fotografa e da pessoa fotografada, desenvolva documentos de autorização de uso de imagem e consentimento que formalizem esse acordo entre as duas partes. De preferência, este documento deve seguir orientações de profissionais da área jurídica.
Isso atende às expectativas da LGPD de comprovar os fins para o qual a imagem será usada e agrega mais transparência à relação. Porém, vale ressaltar que a autorização de uso de imagem por si só não é o suficiente. Logo, cabe à pessoa que fotografar ser responsável pela utilização ética e também por realizar armazenamento correto da imagem, para que não haja desvio nem danos à pessoa retratada, incluindo na fotografia escolar.
Entendendo a política de privacidade
Se a sua escola possui um site ou aplicativo, este produto digital precisa ter uma política de privacidade e divulgá-la para o público. São orientações documentadas que informam para as pessoas a forma como seus dados serão tratados nesta plataforma, segundo explicação compartilhada no JusBrasil.
Ou seja, ao coletar, armazenar e tratar dados pessoais de usuários de um site e aplicativo, isso deve ser informado com clareza. Além disso, é importante entender que a política de privacidade difere-se dos termos e condições gerais de uso, que são as regras que devem ser respeitadas quando os usuários utilizam essas plataformas digitais.
Cuidados com a fotografia escolar nos ambientes on-line
Aqui no Blog da School Picture, já listamos algumas dicas de como divulgar a fotografia escolar de forma ética e garantindo a privacidade nos ambientes on-line. Vamos relembrá-las?
Primeiramente, tanto os pais quanto os profissionais da educação precisam se manter atualizados sobre as tendências e novos comportamentos dos ambientes online, ou seja, sobre o que está “viralizando” nas redes sociais e possíveis mau uso de informações por cibercriminosos. Portanto, dedique um tempo para acompanhar notícias sobre tecnologia e o que está em alta, principalmente entre os estudantes.
Continuando, é importante impor limites no uso de dispositivos eletrônicos, incluindo para o compartilhamento de fotografia escolar por meio de redes sociais e outras plataformas digitais. Os responsáveis devem controlar os acessos e também o tempo dedicado a essas atividades, bem como acompanharem o conteúdo que está sendo acessado.
Por meio do diálogo aberto, é possível estabelecer regras evitando o conflito, uma vez que essas decisões e experiências sejam esclarecidas. Para completar, existem diversas ferramentas digitais que possibilitam um melhor controle do uso dos dispositivos que estão sempre às mãos dos estudantes.
Esperamos que com as informações que compartilhamos aqui você possa garantir mais privacidade às pessoas retratadas na fotografia escolar. E se está em busca de um fornecedor que entenda da importância de um trabalho ético ao registrar fotos da sua instituição, conte com a equipe da School Picture. Saiba mais sobre nossa história no site www.schoolpicture.com.br.
